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"Não podemos admitir que qualquer movimento se autodesigne 'autoridade' para sair invadindo propriedade", diz Zucco sobre Rainha

O deputado federal Coronel Luciano Zucco (Republicanos), que também é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, concedeu entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, e comentou sobre a possibilidade do líder da Frente Nacional Luta Campo e Cidade (FNL), José Rainha, não atender à convocação para prestar esclarecimentos na casa.

Rainha, que já foi dirigiu o MST, foi convocado pelo colegiado para responder aos questionamentos dos parlamentares sobre as ações do grupo, a origem dos recursos que bancam as invasões e as estratégias para invadir propriedades alheias. Mas, ao invés de confirmar presença, o preso por extorsão ingressou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF), composto em sua maioria por ministros indicados por Lula (PT), para que não seja obrigado a ir ao colegiado.

- Eu não quero crer que a questão jurídica irá atrapalhar uma investigação de um dito líder que justifica plenamente a sua ida para explicar o modus operandi com que ele comete esses crimes (…) Logicamente que a gente respeita a defesa e suas estratégias jurídicas, mas a gente acredita que isso não vai ter nenhum problema e que ele estará presente, sim - disse o deputado.
- Não podemos admitir que qualquer movimento se autodesigne autoridade para sair invadindo uma propriedade privada ou pública. Não podemos achar que o MST pode decidir se pode sair cometendo crimes. E não é só o esbulho possessório, estamos falando em associação criminosa, corrupção de menores, crimes ambientais, muitas vezes em cárcere privado, dano ao patrimônio, casos de sequestro e violência (…) Não podemos esperar o sangue no campo para tomarmos uma atitude - declarou.

Para Zucco, o Brasil já tem os meios corretos para fazer a Reforma Agrária, sem necessitar de pressão externa ou o cometimento de crimes.

- Queremos mostrar que, sim, nós podemos pautar uma reforma agrária sem cometer crime. Cabe ao Incra, cabe ao governo, criar mecanismos corretos, conversando com aqueles proprietários de terra que venham a ser tituladas e não sair invadindo (…) Tivemos nesse momento de CPI a ida do ministro do MDA, Paulo Teixeira, como da Agricultura, Carlos Fávaro, como o próprio pronunciamento do presidente Lula dizendo ser contrário às invasões - 

Após o encerramento do colegiado, o relatório final a ser produzido encaminahrá às autoridade sugestões de legislação para segurança das propriedades e penalização aos invasores.

- (…) Nós queremos mostrar para a sociedade que o agro precisa ser respeitado (…) Já temos uma ideia de relatório a ser produzido, estamos produzindo. Inclusive para trazer um pacote ‘invasões zero’ com legislações para trazer mais segurança, inclusive mais penalizações para esses invasores. Como, por exemplo, tratar como terrorista ou até mesmo inibir qualquer tipo de nomeação em cargo público ou pedido de auxílio social, como o Bolsa Família - finalizou.

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