Julho de 2023 pode ser o mês mais quente em 100 mil anos
Gavin Schmidt, climatólogo da NASA, disse, nesta quinta-feira (21), que este mês de julho tem grandes possibilidades de se tornar o mês mais quente já registrado na Terra, em mais de 100 mil anos.
E, para comprovar que as estimativas da NASA estão corretas, cientistas da União Europeia e da Universidade de Maine lembram que as temperaturas já bateram recordes na China, Espanha e até a Alemanha arde em fogo.
Este julho teve 17 dias mais quentes para o mês em 40 anos de observações globais.
Já o primeiro semestre de 2023, de fato, foi o 3º mais quente da História e tem grandes possibilidades deste ser o ano mais calorento.
A maior parte dos cientistas acredita que o aquecimento global tem a ver com as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e, consequentemente, a ação humana; indicando que os registros só tendem a piorar no futuro.
- O que estamos observando é um aquecimento generalizado, praticamente em todos os lugares, principalmente nos oceanos. Estamos registrando temperaturas recordes na superfície do mar há muitos meses, mesmo fora dos trópicos - explicou Schmidt.
- Prevemos que isso vai continuar, e a razão pela qual acreditamos nisso é porque continuamos a introduzir gases de efeito estufa na atmosfera - completou.
Apesar de as advertências do climatólogo não terem anuência de todos os seus colegas, é possível que, em 2024, o clima realmente esquente no planeta.
- Antecipamos que 2024 será um ano ainda mais quente, porque começaremos com esse evento de El Niño que está se formando agora e atingirá o pico no final deste ano - prevê.
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