Commodity pode desbancar a cana-de-açúcar como principal matéria-prima do etanol


Analistas do BTG Pactual acreditam que uma commodity pode, sim, desbancar a cana-de-açúcar e se tornar a principal matéria-prima utilizada para a produção do etanol.
O Brasil já se consolidou no plantio, cultivo, colheita e processamento da cana-de-açúcar e, hoje, é um dos principais produtores de etanol do mundo.
Os dados do 1° Levantamento da Safra de cana-de-açúcar 2022/2023 da CONAB foram divulgados em maio, indicam que o Brasil deve produzir 596,1 milhões de toneladas, um aumento de 1,9% em relação à safra anterior; apesar da redução na área colhida de 1,3%, devido à forte concorrência com outras culturas. A área chega a 8,2 milhões de hectares, que acabou se equilibrando com a expectativa de recuperação da produtividade em 3,2%, resultado de um clima mais favorável que o ocorrido no último ciclo.
Para o futuro do biocombustível, o milho será a melhor aposta que pode desbancar a cana como matéria-prima principal.
Há cinco anos, a produção de etanol de milho no Brasil saiu de zero para cerca de 6 bilhões de litros em 2023, representando 19% do volume do biocombustível produzido no Centro-Sul do país.
Enquanto a cultura de cana-de-açúcar tem se mantido estável nas últimas duas décadas, são as lavouras de milho que têm tido crescente produção; fazendo embarques para exportação, sustentando o mercado interno e ainda direcionando 9% da safra para a fabricação do etanol.
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