Como previsto anos atrás, produção brasileira de grãos terá um boom e chegará a 390 milhões de toneladas em 10 anos
Segundo levantamento feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil deverá aumentar em, pelo menos, 24,1% a quantidade de grãos produzidos no país nos próximos 10 anos e chegará a colher, aproximadamente, 390 milhões de toneladas.
Segundo as projeções, se tudo der certo, soja,milho e algodão serão os responsáveis por esse baita acréscimo na produção, aumentando, em média, 2,4% ao ano.
Com resultado tão promissor, a área de grãos deve expandir de 77,5 milhões de hectares para 92,3milhões na safra 2032/2033.
O Brasil é o único país do planeta que colhe mais de duas safras ao ano e, assim, deve liderar o mercado global de milho, por exemplo, junto com os Estados Unidos; ao mesmo tempo que dará saltos em outros setores como o de algodão (aumento de 26,8%).
Carnes
A produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá passar de 28,4 milhões de toneladas em 2021/22 para 35 milhões de toneladas no final da próxima década, com um aumento de 23%. O maior aumento de produção deve ocorrer em carne de frango, 25,6%, carne suína, 29,1% e carne bovina, 14,9%.
O crescimento, no entanto, dependerá de outrs fatores como o aumento da procura por proteína animal, investimento em infraestrutura, pesquisa e financiamento no setor, aponta outro relatório feito pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e pelo Departamento de Estatística, da Universidade de Brasília (UnB), no final de 2022.
Exportações
As exportações de carne suína devem crescer 38,9% na próxima década, chegando a 1,5 milhão de toneladas. Carne bovina e de frango também devem crescer, respectivamente 34,1% e 26,2%. Nos grãos, o destaque das exportações é a soja em grão, com previsão de crescimento de 48,9%, chegando a 114,9 milhões de toneladas. Algodão em pluma e celulose também devem ganhar espaço no mercado externo, com crescimento de 38,6% e 32,8% nas exportações.
Apesar de ser um grande exportador de vários produtos, o mercado interno continua sendo muito relevante. Na produção de carnes, cerca de 70% fica no mercado interno e, na produção de grãos, por volta de 60% fica internamente. O relatório da gestão anterior sugere que o país deve aproveitar suas vantagens comparativas em carnes e frutas.
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