Preços da soja oscilam nesta quarta (19), depois de bombardeio russo a portos ucranianos

Os preços da soja oscilaram de bom a ruim nesta quarta-feira (19), depois que a Rússia atingiu alvos militares em duas cidades portuárias ucranianas durante a noite de terça (18).

Na Bolsa de Chicago, a abertura ocorreu do forma positiva e subiu a mais de 1%, mas o contrato spot caiu.

Como o Brasil sai beneficiado do conflito, havendo mais procura pelos grãos nacionais em virtude de Moscou estar impossibilitada de comercializar com a Europa e a Ucrânia impedida de realizar embarques pelo Mar Negro, as cotações foram de estáveis a mais altas, na terça e na quarta.

Passo Fundo (RS) fechou em R$ 150 a saca de 60Kg. Porto de Rio Grande (RS) se manteve em R$ 156. Porto de Paranaguá (PR) foi a R$ 152, Região das Missões (RS) permaneceu em R$ 149 e Dourados (MS) saiu de R$ 126 e pulou para R$ 128.

Já os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerreram nesta quarta com preços mais altos.

Os contratos da soja em grão - para entrega em setembro/23 - fecharam com alta de 13,25 centavos ou 0,93%, a US$ 14,32 por bushel. Novembro/23 saiu a US$ 14,08 3/4 por bushel, com ganho de 13,50 centavos de dólar ou 0,96%.

O contrato de agosto/23 para o farelo fechou com ganho de US$ 1,10 ou 0,24% a US$ 443,80 por tonelada. E o óleo, os contratos com vencimento em agosto também fecharam a 66,05 centavos de dólar, com alta de 2,00 centavos ou 3,12%.

A Rússia disse que resolver atacar bases militares ucranianas depois que Kiev bombardeou a ponte da Crimeia (que liga a região ao continente russo) na segunda (17), dia em que Moscou decidiu não renovar o Acordo do Mar Negro pelo qual os produtos agrícolas ucranianos poderiam trafegar em segurança por faixa controlada pelo presidente Vladmir Putin.

O Ministério da Defesa russo atingiu Odessa, onde fica o quartel-general da marinha ucraniana, e Mykolaiv, perto da costa ucraniana do Mar Negro.

- As forças armadas da Federação Russa realizaram um ataque de retaliação em massa durante a noite usando armas marítimas de precisão contra instalações onde atos terroristas contra a Federação Russa estavam sendo preparados usando barcos não tripulados - disse o ministério em comunicado.

O governo russo argumentou, no entanto, que o acordo - realizado em julho de 2022 - só foi cancelado porque a Organização das Nações Unidas (ONU) não cumpriu sua parte nas negociações; viabilizando a comercialização dos produtos agrícolas e fertilizantes de Moscou na União Europeia. O país aguardou um ano pela resposta que não veio.

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