
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) constatou que o ovo de galinha subiu 22,93% nos últimos 12 meses.
Esta é a maior alta da proteína desde 2013, porque, naquele ano, o ovo apresentou uma correção de 24,54%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) diz que a alta do ovo pode estar associadas a diversos fatores que vão de crescente consumo a custos de produção e até aumento no preço de outras proteínas concorrentes.
A alta dos insumos é uma reclamação constante dos produtores que usam o milho e do farelo de soja para alimentar os animais. Há, ainda, avanços nos preços de embalagens e medicamentos. Assim, boa parte dos pequenos produtores optam por reduzir a produção, refletindo diretamente no valor do produto e queda na disponibilidade.
Os maiores reajustes foram verificados em Belo Horizonte (31,92%), Aracaju (30,36%), Goiânia (28,94%) e São Paulo (24,51%).
De acordo com o IBGE, em 2022, a produção de ovos de galinha bateu recorde histórico de 4,06 bilhões de dúzias, representando um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. A alta, naquela época, ocorreu em virtude da inflação verificada na proteína animal; que fez com que os consumidores migrassem para uma fonte de proteína mais acessível em comparação às carnes. Mas, os altos custos de produção e as baixas margens para os produtores vêm impactando o setor e afetando a cadeia produtiva desde 2020.
A produção nacional até cresceu em 16 das 26 unidades federativas em que a pesquisa foi realizada, mas São Paulo, que lidera o ranking, registrou queda de 0,1% na produção em relação ao ano anterior. Depois de SP, o pódium é composto por Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo.
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