Fávaro diz que protocolo internacional de gripe aviária favorece "colapso de abastecimento"


O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse, nesta semana, ser favorável a um protocolo internacional mais flexível quanto à gripe aviária que, de acordo com ele, só pode ser emitido pela própria Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Para o ruralista, as regras atuais são muito rígidas e até favorecem um colapso geral no abastecimento.
- Hoje, o protocolo é muito rígido e até perigoso para a garantia de suprimento da carne de frango para o mundo. Aqui, no Brasil, por exemplo, se ocorrer a gripe aviária em uma granja comercial no Amazonas, desliga a chave e todo o sistema está fechado - destacou.
O Brasil, Paraguai, Austrália e Nova Zelândia são países que ainda não tiveram surto de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em granjas comerciais e, por isso, estão em alerta sobre a possibilidade de contaminação dos animais e o rompimento de contratos.
O Japão, por exemplo, suspendeu a compra de derivados de frango do Brasil, ainda que a contaminação ocorrida no país tenha sido em aves domésticas, de vida livre e selvagens.
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) divulgou estudo no qual estima em R$ 21,7 bilhões o prejuízo para a economia nacional em caso de disseminação da doença em granjas comerciais.
Já a Fundação Getúlio Vargas (FGV-Agro) prevê uma perda de 46 mil postos de empregos formais em toda a cadeia que envolve o setor.
- Pode continuar consumindo carne de frango. Não há risco, não há nenhuma granja comercial contaminada. O Brasil continua livre em seus criatórios de gripe aviária - disse o ministro, em maio deste ano.
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