Prebióticos: Entenda o que são e por que melhoram a saúde dos frangos de corte

O Brasil, o 2º maior produtor mundial de carne de frango do mundo, posto antes ocupado pela China, considera a avicultura uma das mais importantes indústrias do país. Somente em 2022, totalizou 14,5 milhões de toneladas produzidas e, este ano, a expectativa é de aumentar o quantitativo para 15 milhões de toneladas.

Para dar conta de números tão expressivos assim, que garantam o consumo interno e ainda as exportações sempre crescentes, é preciso, no entanto, cuidar da saúde dos animais com prebióticos que garantam a qualidade do frango de corte.

Isso porque medicamentos como flavomicina, bacitracina e avilamicina até promovem o crescimento rápido das aves, mas o problema está nos resíduos acumulados na carne. Além do mais, estudos mostram que a utilização frequente das substâncias acarreta em um mal maior: a resistência bacteriana.

A produção avícola brasileira, que não é pequena, tem investido bastante em estudos sobre aditivos nutricionais que estimulem o desenvolvimento de microorganismos benéficos (probióticos), equilibrem a microbiota intestinal e inibam o surgimento das bactérias nocivas: falamos dos prebióticos.

Os prebióticos aumentam a produção de células imunes e citocinas anti-inflamatórias e fortalecem as defesas naturais do organismo, tornando as aves mais resistentes a infecções bacterianas e virais.

Os aditivos podem ser administrados ainda no início da vida das aves ou então no período de recria, no meio da ração, diluído na água ou por meio de pulverização.

Depois desse controle, é só manter a limpeza, higiene e biossegurança no manejo e pronto: o retorno é garantido!

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