Como controlar a mosca-branca no tomateiro, responsável por 40% a 70% das perdas da lavoura?
Entre as principais pragas existentes em plantações de tomates, a mosca-branca é uma das mais temidas; ficando atrás somente da traça-do-tomateiro.
Esse inseto indesejável se multiplica em períodos secos e quentes, que favorecem a dispersão dessa praga.
A mosca-branca costuma atingir bastante as plantações de tomates, mas ataca também, com igual dano, culturas de algodão, repolho, brócolis, couve-flor, melão, berinjela, pimenta, feijão, soja e até fumo, entre muitas outras plantações.
Como vetor de vírus (diferentes espécies de geminivírus), pode causar perdas substanciais na cultura do tomateiro (40% a 70%). Quando o vírus infecta as plantas ainda jovens, essas têm o crescimento paralisado. Nos últimos anos, com o estabelecimento da mosca-branca B. argentifolii no ecossistema do tomate, sintomas generalizados de geminivírus foram observados nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pernambuco (Submédio São Francisco) e no Distrito Federal.
A mosca-branca suga a seiva das plantas, provocando alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do vegetal; debilitando-o e reduzindo a produtividade e qualidade dos frutos. Em casos de altas densidades populacionais, podem ocorrer perdas de até 50% da produção. E infestações muito intensas ocasionam murcha, queda de folhas e perda de frutos.
Em tomate para processamento industrial, ocorre o amadurecimento irregular dos frutos, provavelmente, causado por uma toxina injetada pelo inseto. Isso dificulta o reconhecimento do ponto de colheita e reduz a produção e a qualidade da pasta. Internamente os frutos são esbranquiçados, com aspecto esponjoso, ou "isoporizados".
Entre os controles que podem ser feitos, estão: o plantio de mudas sadias; proteção da sementeira com plástico, tela ou tecido; uso de barreiras vivas perpendiculares à direção predominante do vento; armadilhas (lonas, plásticos, potes de plástico, nylon ou etiquetas, de coloração amarela), untadas com óleo; eliminação das plantas daninhas hospedeiras; destruição de restos de plantas não colhidas; controle químico e controle biológico.
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