Coreia do Norte chama de "ação maligna" despejo de água radioativa tratada no Oceano Pacífico
O governo da Coreia do Norte, que é liderada por Kim Jong-Un, apelou para a comunidade internacional que não permita ao Japão despejar 1 milhão de toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico, entre julho e agosto deste ano.
- A justa comunidade internacional não deve sentar e assistir à ação maligna, anti-humanitária e beligerante da força corrupta que tenta perturbar o lar da humanidade no planeta azul e deve se unir para detê-los e destruí-los completamente - sugeriu o Departamento de Proteção da Terra e do Meio Ambiente do país.
Em relatório, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que o plano do Japão de derramar águas residuais tratadas da Usina Nuclear de Fukushima, que está desativada desde março de 2011 quando um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a costa leste do país; provocando um tsunami que causou um colapso e grande liberação de material radioativo, está em conformidade com as normas internacionais de segurança ambiental.
Coreia do Norte e Coreia do Sul, países vizinhos e mais próximos ao Japão, no entanto, não escondem preocupação com o descarte do material radioativo no oceano. Os sul-coreanos, inclusive, já estão guardando peixes e sal marinho em grandes quantidades e pretendem deixar de comer frutos do mar, se necessário.
- Estamos estudando essa política básica há mais de dois anos. Nós a avaliamos de acordo com os padrões mais rígidos que existem. E estamos bastante confiantes no que dizemos e no esquema que propusemos - disse o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, de Tóquio, capital do Japão, onde está.
- Minha disposição é ouvir e explicar de uma forma que aborde todas essas preocupações que eles têm - acrescentou.
O Japão tem 1,32 milhão de toneladas métricas para despejar no Oceano Pacífico, o suficiente para encher mais de 500 piscinas olímpicas.
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