CPI do MST vota amanhã convocação de Rui Costa e Gonçalves Dias
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura as ações e de onde vem o dinheiro que banca as invasões de propriedades do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), agendou para esta terça-feira (11), a apreciação de requerimentos para ouvir depoimentos do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, que saiu do Governo Lula (PT) por suspeita de permitir as depredações em prédios públicos no dia 8 de janeiro passado, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que também é ex-governador da Bahia.
Ambos os pedidos são de autoria do relator da CPI, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). Mas, o parlamentar Evair de Melo (PP-ES) também solicitou a presença de Rui Costa.
A solicitação de convocação obriga a presença do depoente sob pena de punição.
Gonçalves Dias, por exemplo, terá que prestar esclarecimentos sobre o monitoramento da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em invasões de terra ocorridas durante o atual Governo Lula (PT).
Rui Costa, por sua vez, deverá explicar aos deputados o que o terceiro mandato de Lula realizou em defesa dos agricultores para dar novamente a posse da terra aos ruralistas. Além de, como gestor estadual da Bahia entre 2015 e 2023, ter que esclarecer, na condição de testemunha, as ações do MST por lá e as medidas tomadas por sua Administração em favor dos donos de propriedades.
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, que teve áreas invadidas pelo MST e briga há anos com o movimento social de esquerda, também será ouvido como testemunha e pretende esmiuçar ao colegiado como o processo do grupo se arrasta há anos na Justiça.
A reunião para a votação dos requerimentos não têm previsão para acontecer no plenário da Câmara dos Deputados, visto que sofre com o chamado “kit obstrução” pela base governista que defende o MST na CPI.
O kit obstrução é composto por uma série de instrumentos e práticas que os deputados usam para desarticular o colegiado por tempo indeterminado, evitar a votação de determinada matéria e também a convocação de membros do governo.
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