Coreanos se desesperam com anúncio de água radioativa em oceano e armazenam em grandes quantidades sal e peixes

Nas prateleiras de supermercados da Coreia do Sul, sal é um item que está em "extinção". Aumentou 40% de abril a julho, mas, ainda assim, a procura pelo produto é imensa. É que, desde que o governo do Japão anunciou que despejaria água radioativa da Usina de Fukushima no Oceano Pacífico, a corrida por peixes e sal foi avassaladora no país e não deu pra quem quis.

O governo foi obrigado a regular os preços, injetando no mercado suas reservas próprias de sal; já que a população comprava aos montões. 

Com os estoques terminados nos supermercados, o povo foi à feira e lojas especializadas para comprar em granel mesmo, desde que, claro, fosse em grandes quantidades. Afinal, se trata de água radioativa.

Autoridades do Japão e a agência de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) até tentaram tranquilizar os sul-coreanos, afirmando que o despejo era "seguro", mas, a população não acreditou.

A Coreia do Sul proibiu as importações de frutos do mar japoneses da área de Fukushima desde 2013 e disse que manterá o pedido em vigor por tempo ainda não determinado. 

Embora tenha divulgado a medida, pesquisa da Gallup Korea, de junho passado, mostra que 78% dos entrevistados estão muito ou um pouco preocupados com a contaminação de frutos do mar. E, ao serem questionados sobre o que fariam para evitar a contaminação, alguns disseram que poderiam parar de comer frutos do mar assim que as águas residuais fossem liberadas no oceano.

A China, por sua vez, já até desenhou um mapa de cidades japonesas da onde não importa produtos de jeito nenhum.

O governo do Japão pretende liberar no oceano mais de 1 milhão de toneladas métricas de água radioativa tratada da usina nuclear destruída de Fukushima. As autoridades dizem, no entanto, que o fazem de forma gradual, aos pouquinhos, porque assim não teria problema. 

A remessa está prevista para os meses de julho e agosto deste ano, mas enfrenta oposição interna e alimenta a preocupação nos países vizinhos.

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