A fascinante jornada do café que "seca na praia" e obteve 85,5 pontos em qualidade
Um casal de produtores de Ibatiba, no interior do Espírito Santo, Elena Moreno e Silvestre Andrade, arranjaram uma forma inusitada de secar o café que cultivavam de forma adequada.
A propriedade do casal fica no Córrego Floresta e, sem muito conhecimento da lavoura, Elena vendeu uma parte das terras sem saber que precisaria do local para secar o "café vermelho deslumbrante". Quando a época de secagem chegou, eles não tinham espaço para a etapa e ficaram assustados.
Foi, então, que Elena teve uma ideia: colocou uma lona embaixo das plantas de café e esperou os grãos do primeiro lote secar. Eles decidiram levar o café já seco para a capital e o resultado não poderia ser melhor. O café secado na varanda e no terraço do apartamento dos capixabas obteve 85,5 pontos em qualidade, levando o 2º lugar no Concurso de Ibatiba 2021.
- Muitos especularam que o sucesso se deveu à ‘praia que o café pegou’ devido à menor umidade em Vitória - se diverte Elena.
O engenheiro agrônomo Fabiano Tristão descarta, no entanto, que a excelente qualidade desenvolvida tenha sido conquistada em virtude da "prainha" que o café pegou. Ele explica que a excelência do produto está muito mais relacionada ao cuidado com os grãos maduros.
- Provavelmente, eles fizeram a colheita seletiva e aplicaram boas práticas na secagem, removendo de hora em hora, por exemplo. Esses fatores foram mais determinantes no resultado - esclarece.
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