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Planalto quer resposta "rápida e contundente" à União Europeia com política do "ganha-ganha"

O presidente Lula (PT) disse, nesta terça-feira (4), que o Mercosul, bloco econômico que deseja fazer um acordo com países da União Europeia, deve preparar uma resposta "rápida e contundente" aos parceiros.

O acordo entre a UE e o Mercosul vem sendo "costurado" há 20 anos e, durante o Governo Bolsonaro, avançou rapidamente. Mas, com a troca no Executivo Federal, uma carta adicional "puxada" pela França, principal concorrente dos produtores nacionais no exterior, inseriu uma série de medidas contra o agronegócio brasileiro.

- O instrumento adicional apresentado pela União Europeia em março é inaceitável. Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfianças e ameaças de sanções. É imperativo que o Mercosul apresente resposta rápida e contundente - propôs o petista.

A declaração de Lula ocorre na 62ª cúpula de chefes de Estado de países do Mercosul, que é realizada em Puerto Iguazú, na Argentina. 

O Brasil assumiu nesta terça a presidência temporária do bloco até o fim de 2023 porque as trocas ocorrem a cada 6 meses.

- O Mercosul foi quem mais cedeu, sendo o bloco de menor nível de desenvolvimento relativo nesse acordo. (...) Nós não aceitamos a carta. Estamos agora preparando outra resposta, porque vamos a Bruxelas discutir com a UE e os países da América Latina e precisamos ter uma resposta do que nós queremos para consolidar o acordo. Nós queremos fazer uma política de "ganha-ganha". A gente não quer fazer uma política em que eles ganhem e a gente perca - destacou.

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