Ex-líder da energia renovável na Europa, Suécia migra para geração nuclear
A Suécia, ao contrário de alguns dos seus vizinhos que estão dispostos a investir em energia renovável, como a Alemanha, não pretende mais olhar para esse setor e migra para a geração nuclear de energia.
O país que, pouco antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21) em 2015, em Paris, anunciava investimento de US$546 milhões em energias renováveis e ações de combate às mudanças climáticas, agora, muda a meta para "livre de fósseis" até 2045.
Isso significa que a geração nuclear de energia pode entrar para a lista de objetivos do governo sueco. Quarenta anos atrás, o Parlamento da Suécia era favorável à eliminação gradual da energia nuclear, mas, em junho de 2010, voltou atrás e, atualmente, planeja incrementá-la no país.
- Precisamos de mais produção de eletricidade. Precisamos de eletricidade limpa e precisamos de um sistema de energia estável - explicou a ministra das Finanças, Elisabeth Svantesson.
A concessionária estatal Vattenfall já está à disposição para construir pelo menos dois pequenos reatores modulares e estender a vida útil de outros já existentes no país. A mudança, no entanto, não será drástica para a Suécia porque o país, há 30 anos, tinha eletricidade à base de hidrelétricas e meio nuclear.
Mas, a Suécia não tem intenção de ficar livre totalmente de fósseis. Pois, 30% de toda a energia gerada pelo país vem de petróleo, carvão e gás e ela não deseja abandonar.
A Suécia já cortou subsídios de carros elétricos, combustíveis neutros em carbono e vai acabar com a mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel.
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