Índia pode ter uma safra de algodão melhor do que a anterior

Em abril deste ano, as projeções eram negativas para a safra 2022/23, que deveria cair ao nível mais baixo assinalado em 14 anos, menor até que o consumo doméstico pelo segundo ano consecutivo; de acordo com estimativas de entidades do setor.

Era esperado uma redução da produção e das exportações neste ano comercial que termina em 30 de setembro em 30,3 milhões de fardos, queda de 3,2% em relação à estimativa anterior de 31,3 milhões de fardos, disse a Cotton Association of India (CAI) em comunicado naquele mês.

A Índia, entretanto, o maior produtor de algodão do mundo, pode ter uma safra melhor do que a anterior.

Enquanto a China, 3º no ranking global, registrou recuo considerável na área plantada, o último Boletim Semanal de Clima e Culturas do USDA, aponta para um clima favorável na Índia.

A estação das monções, que são cruciais para a atividade agrícola, tem apresentado boas quantidades de chuva, segundo o Departamento Meteorológico Indiano.

As preciptações têm ficado entre 25-100 mm na maior parte do país e está ajustando a temporada de semeadura de diversas culturas como o arroz, algodão, soja, cana-de-açúcar e milho.

O Kharif, como é chamado esse período, é extremamente importante para a Índia, Paquistão e Bangladesh porque concilia o clima quente com chuvas fortes o suficiente para irrigar as plantações e manter a umidade do solo.

Os dados, no entanto, dão conta que houve redução na área plantada de 5% em relação aos grãos. Somente milho e amendoim aumentaram em hectares. 

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