Seca nos Estados Unidos pode fazer os preços dos alimentos dispararem como em 2012


O Estados Unidos, uma das economias que foram bastante afetadas pelos anos de medidas restritivas em virtude da pandemia da Covid-19 e, logo depois, sentiu o impacto da guerra entre Ucrânia e Rússia, agora, terá de enfrentar uma seca que pode tomar proporções no mesmo nível que foi a de 2012, que assolou o país.
A falta de chuvas já prejudica a lavoura em alguns estados, principalmente os cultivos de soja e milho, e o consumidor começou a sentir no bolso o reflexo da ausência de irrigação nas plantações com os preços dos alimentos aumentando em virtude do reajuste nas matérias-primas.

Esta semana, o Drought Monitor mostrou que, para ambas as culturas, o aumento foi de 6% só nesta semana. Assim, são 70% das áreas de milho sob alguma condição de seca, contra 64% da semana anterior. Na soja, o índice saltou de 57% para 63%.
- O clima quase completamente seco no Missouri e nos dois terços do sul de Illinois levou a degradações generalizadas, onde o fluxo de água e a umidade do solo continuaram a diminuir em meio a crescentes déficits de precipitação, criando problemas potenciais para a produção de milho e soja nesta estação de crescimento - explicou o Drought Monitor.

Por enquanto, as chuvas estão escassas, mas ainda sim, moderadas; o que dá um certo controle nos preços do país. Porém, estados como Kansas, Missouri, Nebraska, Oklahoma e Texas já estão lidando com secas extremas e as próximas quatro semanas, no máximo, serão definitivas para os rumos da inflação no país.
- Continua chovendo nos EUA. São chuvas leves. Não são chuvas fortes, mas está dando umidade. E, como as lavouras estão no começo, há fôlego para recuperar. É provável que no novo relatório de condições de lavoura do USDA veremos lavouras melhores e é por isso que o mercado está se protegendo. Ele recuou muito nos últimos dias e hoje tentou formar uma base forte. O novembro, que é o mês mais importante, consegue segurar os US$ 12,50 - esclarece o consultor de mercado Vlamir Brandalizze sobre os contratos futuros da soja e do milho, outra preocupação do governo americano.
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