"O agro não está à venda", diz liderança da bancada ruralista

O deputado Evair de Melo (PP-ES), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), foi mais um ruralista a criticar o Plano Safra 2023/24 minguado do Governo Lula (PT) a médios e grandes produtores.

Nesta terça-feira (27), o parlamentar comentou sobre o investimento proposto pela gestão petista ao setor que é um dos pilares da economia brasileira e disse:

- O Plano Safra é obrigação de quem senta naquela cadeira olhar para o Brasil. O governo andou para o lado, perdeu uma grande oportunidade de tentar corrigir as ofensas que ele já fez ao agro, chamando o agro de ‘fascista’, de ‘golpista' - opinou, referindo-se às taxas de juros elevadas que o PT confirmou aos financiamentos dos empresários e a verba restrita para um dos principais problemas do setor: a armazenagem escassa.

Pelo Plano, as taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para quem estive enquadrado no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural. Para os demais, serão de 12% ao ano. No caso de investimentos, as taxas de juros variam de 7% a 12,5% ao ano.

- O agro não é está à venda. Não é o dinheiro que irá consertar as feridas abertas com as ofensas feitas pelo presidente. O governo tem uma ferida aberta com o agro que precisará de muita braçada, muita pernada para poder obter (confiança) - destacou.

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