"Esse governo espanca a mão de quem o alimenta", diz deputado sobre Plano Safra (Assista)
O deputado federal e diretor da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Rodolfo Nogueira (PL-MS), criticou o Plano Safra 2023/2024 do Governo Lula (PT) destinado aos produtores rurais.
O parlamentar disse que a categoria esperava juros mais baixos para o setor, mas, ao invés disso, "o governo espanca a mão que o aliemnta".
- Estamos vivendo um momento de frustração diante do lançamento do Plano Safra 2023/2024 por parte do Governo Federal. O agronegócio é a locomotiva que move a "mesa" e a economia do Brasil. O setor cresceu quase 22% no primeiro trimestre, elevando o nosso PIB a 1,9%. Por esta razão, havia uma expectativa de um Plano Safra mais robusto, além de que os juros de financiamento para o setor estão elevadíssimos. Esse governo, infelizmente, espanca a mão de quem o alimenta - lamentou Nogueira.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, concorda com o colega e disse que os recursos destinados ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) são insuficientes e não solucionam uma grande demanda do setor que, hoje, vê a maior parte dos grãos produzidos ser armazenada em caminhões por falta de espaço em galpões.
O Ministério da Agricultura e Pecuária, por sua vez, alega que a verba aumentará em 81% para construção de armazéns com capacidade de até seis mil toneladas e em 61% para armazéns de maior capacidade, com taxas controladas de 7% e 8,5%.
Na avaliação de Galvan, o volume é ínfimo se comparado com a real necessidade do produtor.
- A safra brasileira cresceu 40 milhões de toneladas neste ano. Os valores não atendem à nossa necessidade. E temos outra questão, de acesso ao PCA. A burocracia é muito grande. É preciso facilitar - destacou o ruralista.
O Plano Safra 2023/24 foi desmembrado em duas frentes: a primeira, para o médio e grande produtor no valor de R$ 364,22 bilhões e a segunda, para os assentados de movimentos sociais como o MST e a FNL e pequenos agricultores, sendo distribuídos mais R$ 77,7 bilhões.
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