Haddad e ministro francês apostam na ajuda do agronegócio para tirar acordo entre Mercosul-UE do papel
O ministro da Fazenda do Governo Lula (PT), Fernando Haddad, e o seu homólogo francês, Bruno Lê Maire, chegaram à conclusão de que precisam de nomes fortes do agronegócio que viabilizem o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
Os dois ministros conversaram nesta sexta-feira (23) sobre o acordo que, há décadas, não sai do papel em virtude das medidas bastante restritivas ao agronegócio e à indústria da América do Sul.
A França, de Emmanuel Macron, é a principal oponente do agronegócio brasileiro. O país, por sinal, é o principal produtor agropecuário da União Europeia e sabe que as commodities nacionais fariam uma grande concorrência aos seus; o que o governante francês pretende evitar.
De qualquer forma, o Governo do PT quer assinar o acordo, até convidou Lê Maire para visitar o Brasil nos próximos meses, mas a gestão petista também defende que as oportunidades estejam abertas para todos os lados.
Nesta sexta (23), Lula, em coletiva de imprensa, disse:
- A França é muito dura na defesa dos seus interesses agrícolas e é importante a gente convencer a França que é maravilhoso que eles defendam a sua agricultura, mas eles têm que entender que os outros têm o direito de defender a sua - destacou.
Entre outros pontos que o governo francês adicionou em uma carta ao acordo, estão multa e impedimento para comercializar com o bloco a países que tenham produtos originados em áreas desmatadas.
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