Produção recorde no campo ajuda a frear inflação dos alimentos
O agronegócio brasileiro é muito mais do que uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É muito mais do que o equilíbrio da balança comercial ou do superávit. Em termos práticos, a agropecuária nacional dá importante contribuição para a queda da inflação.
Como isso e possível? A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) explica.
É muito simples: o Brasil cresce em quantidade de rebanho de bovinos, por exemplo. É líder na exportação mundial de carne de frango. Está entre os 10 principais produtores de carne suína e responde por quase todo o suco de laranja vendido no planeta (79%).
Entre os grãos, terá uma supersafra com quase 316 milhões de toneladas estimadas. Único país do mundo capaz de operar com duas safras ao ano. Com todo esse "currículo", é claro que dá pra exportar e ainda manter as prateleiras dos supermercados cheias no país; registrando um alívio para o bolso do consumidor.
Levantamento feito pelo banco Santander afirmou que, em 2022, o Brasil obteve uma forte desaceleração da inflação de 13,2%; quando o resto do mundo, inclusive potências econômicas, sofriam com os efeitos da pandemia da Covid-19.
Ainda de acordo com a instituição financeira, por mais que haja inflação este ano, a alta deve ser de 1,7%.
O banco Inter projeta o IPCA deste ano em 5,1% (antes, estava 5,6%). Já o Itaú diz que vai ficar em 5,3%. O importante é que os preços no atacado caíram 7,54% nos últimos 12 meses.
A verdade é que o que tem segurado os preços no Brasil é o agronegócio brasileiro. Não há outra explicação. A grande quantidade de alimentos que o país consegue produzir para consumo interno e exportação tem sido capaz de frear valores absurdos que nenhuma outra nação do planeta logra.
O resumo é claro e cristalino: se o campo plantar, a cidade come e bastante!
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