Casos de raiva em morcegos acendem alerta no DF: atenção redobrada no meio rural

Dois morcegos da espécie Artibeus lituratus, conhecida como morcego-da-cara-branca, testaram positivo para o vírus da raiva no Distrito Federal. Os animais foram encontrados nas regiões de Planaltina e Sobradinho nos dias 2 e 5 de julho, conforme informou a Secretaria de Saúde do DF.

Embora não tenha havido registro de contato com seres humanos — apenas com cães —, a confirmação da presença do vírus em animais silvestres levanta um importante sinal de alerta para proprietários rurais e criadores de animais, já que a raiva é uma doença fatal e sem cura.

A espécie identificada é frugívora (alimenta-se de frutas), mas o contágio do vírus pode ocorrer por mordidas, arranhões ou até mesmo lambidas de animais infectados, principalmente cães e gatos. O contágio também pode atingir rebanhos e trazer prejuízos sanitários e econômicos significativos para propriedades rurais.

Medidas reforçadas e monitoramento no campo

Como forma de prevenção, o Governo do Distrito Federal informou que está intensificando as ações de vigilância e controle, com a instalação de armadilhas para captura e monitoramento de morcegos nas regiões afetadas. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) também atua no acompanhamento da vacinação de rebanhos nas áreas rurais.

O alerta serve como um lembrete para a manutenção da vacinação anual de cães, gatos e bovinos. A vacinação é a forma mais eficaz de proteger os animais e evitar a disseminação da raiva em áreas de produção agropecuária.

Orientações à população rural

A população, especialmente quem vive ou trabalha em zonas rurais, deve observar os seguintes cuidados:

O que é a raiva?

A raiva é uma zoonose causada por um vírus do gênero Lyssavirus, que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, inclusive humanos. Após a infecção, o vírus se propaga rapidamente pelo organismo, provocando encefalite aguda e, na maioria dos casos, levando à morte.

Casos de cura são extremamente raros e, quando ocorrem, costumam deixar sequelas neurológicas permanentes.

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