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Minas Gerais decreta emergência sanitária animal após caso de gripe aviária em aves não comerciais

O governo de Minas Gerais decretou, nesta terça-feira (27), estado de emergência sanitária animal diante do risco de disseminação da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no estado. A medida visa proteger o setor agropecuário mineiro, especialmente a avicultura, após a confirmação de um foco da doença em aves ornamentais na região metropolitana de Belo Horizonte.

O caso foi registrado em aves silvestres mantidas em cativeiro (dois gansos e um cisne negro) em um sítio no município de Mateus Leme — fora, portanto, do circuito da produção comercial. Segundo a prefeitura local, todas as ações de contenção estão sendo adotadas, e não há risco imediato para o consumo de carne ou ovos.

Apesar disso, o alerta está aceso. O Brasil identificou, na última semana, o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, no Rio Grande do Sul, o que intensificou as ações de vigilância em todo o país.

Minas Gerais, que é o segundo maior produtor de ovos e o quinto em criação de galináceos no Brasil, já iniciou a mobilização de equipes técnicas, recursos financeiros e logísticos para prevenir a entrada do vírus nos plantéis comerciais.

As autoridades reforçam que a IAAP não oferece risco à saúde humana pelo consumo de produtos avícolas, mas pode causar altas taxas de mortalidade nas aves, com impacto direto na produção e na economia rural.

Produtores devem redobrar os cuidados com a biosseguridade nas granjas, manter os viveiros protegidos contra aves silvestres, e notificar imediatamente qualquer caso suspeito ao serviço veterinário oficial.

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