Governo Federal libera Medida Provisória para a retomada do Agro Gaúcho
O Governo Federal liberou uma Medida Provisória no valor de $ 5 bilhões, para financiamentos de operações para apoiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e de enfrentamento de consequências sociais e econômicas de calamidades públicas, como a ocorrida no final de abril e começo de maio de 2024. A MP é resultado da reunião do parlamentar, deputados federais, senadores e coordenadores do Movimento SOS AGRO RS, com o ministro Fernando Haddad, na semana passada, onde foi possível sensibilizar o ministério sobre a importância e a necessidade desses recursos.
O vice-presidente da ALRS comenta que conversou com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, entre a noite da segunda-feira (21) e a manhã desta terça-feira (22), que o adiantou sobre a possibilidade de ampliação do recurso aos gaúchos: “O secretário Ceron me informou que a MP sairia nesta quarta-feira no DOU e que fariam o ajuste do valor de R$ 2,5 bilhões, ampliando para R$ 5 bilhões, informação confirmada, previamente, pelo nosso senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) e os nossos deputados federais envolvidos nesta questão”, relatou o deputado.
Na última reunião, em Brasília, o Movimento SOS AGRO RS reivindicou, de R$ 25 a 30 bilhões, para estabelecer as atividades agrícolas no estado. A MP desta quarta-feira abre crédito de R$ 5 bilhões como complemento dos R$ 20 bilhões, um valor a mais dos R$ 15 bilhões iniciais previstos pela MP 1226/24, já autorizados pela Lei 14.981/24.
Segundo a coordenadora do movimento, Graziele de Camargo, também está sendo ajustada a elevação ou retirada do percentual de 50% para ser utilizado como capital de giro. Graziele explica que, além disso, existem muitos entraves administrativos que prejudicam os produtores gaúchos para que acessem os recursos nas instituições financeiras: "Ainda nos preocupa o fato de ter muita burocracia para que o produtor rural possa acessar esse recurso. Precisamos dessa flexibilização, pois estamos falando de uma situação atípica na história da agricultura gaúcha e até no país. Estamos aguardando também essas alterações", ressalta a coordenadora do Movimento SOS AGRO RS.
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