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Relatório prevê desaceleração na produção de carne bovina

A produção agregada de carne bovina nas principais regiões globais produtoras deverá cair no quarto trimestre, uma tendência que poderá continuar em 2025, segundo recente relatório divulgado pelo Rabobank.

“Maiores volumes de produção na Austrália no quarto trimestre, em comparação ao mesmo período de 2023, não compensam os declínios na Europa (-1%), Nova Zelândia (-7%), Brasil (-3%), Estados Unidos (-5%) e China (-2%)”, escreveram os analistas do Rabobank.

Apesar da queda de 3% na produção agregada dessas regiões no quarto trimestre, o volume produzido ainda ficará 3,8% acima da média de dez anos para o período.

A produção de carne bovina total dessas seis principais regiões produtoras deverá cair para abaixo da média de dez anos no terceiro trimestre de 2025, segundo o Rabobank. “Menores volumes de produção nos Estados Unidos e volumes em declínio no Brasil serão a causa principal para essa contração”, segundo os analistas.

Embora os volumes de produção de carne bovina brasileira, australiana e chinesa devam permanecer acima da média de dez anos no primeiro trimestre de 2025, a queda na produção dos EUA para abaixo da média no terceiro trimestre de 2024 e a continuidade deste cenário em 2025 “terão um grande impacto no mercado global”, segundo o Rabobank.

O cenário de abates de bovinos no Brasil vem sinalizando para o início da reversão do ciclo pecuário em 2025, segundo estimou o escritório brasileiro do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em relatório no início deste mês.

Segundo o adido do USDA, os abates brasileiros de bovinos deverão cair para 47,5 milhões de cabeças em 2025, após um recorde de 48 milhões de cabeças esperado para 2024.

O Rabobank estima que a forte demanda, principalmente nos mercados de exportação, e as quedas nos custos de bezerros e ração no Brasil manterão a oferta de animais em confinamento alta no segundo semestre deste ano no país. No entanto, a menor oferta de vacas durante o terceiro trimestre, devido ao aumento da retenção, poderá desacelerar o abate em algumas regiões.

O Brasil ainda deverá registrar um recorde na produção de carne bovina em 2024, com um aumento de 10% na comparação anual, segundo o Rabobank.

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Fonte: Carnetec

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