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Lançado o Anuário das Bebidas Não Alcoólicas 2024

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR) lançou, nesta quarta-feira (18), em Brasília, o Anuário de Bebidas Não Alcoólicas 2024. A publicação é fruto do levantamento anual realizado Secretaria de Defesa Agropecuária, e faz referência aos dados coletados no ano de 2023.

O anuário conta com dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e fábricas (desde a categoria de produto, a modalidade de registro, a distribuição geográfica e o total firmado); sobre o registro de produtos e variações de marcas; números referentes as exportações e importações; detalhes sobre a geração de empregos do setor de bebidas não alcoólicas e por fim dados sobre a declaração anual de produção e estoques.

"O primeiro anuário brasileiro de bebidas não alcoólicas representa um marco ao demonstrar a importância do setor na economia do país, na geração de empregos e na valorização da produção regional, exaltando nossa força, cultura e sabores ímpares”, destacou o presidente da ABIR, Victor Bicca.

PRODUTOS

No ano de 2023, para a categoria água de coco, suco ou polpa de fruta (incluindo o açaí), foi alcançado a marca de 35.534 produtos registrados, sendo dividido em 24.222 para polpa de frutas; 10.515 para suco e sumo e 797 para água de coco.

A média brasileira é de 15,6 registros de produtos por estabelecimento. Já em relação a marcas essa categoria conta com 47.963 registros.

Na categoria chá pronto para o consumo, kombucha, suco tropical, néctar, refresco, refrigerante, soda, xarope e preparado sólido para refresco, o Brasil possui 24.386 registros, sendo dividido em 5.716 para refresco; 5.151 refrigerante; 3.391 néctar; 3.517 preparo sólido para refresco; 2.107 chá pronto para consumo; 2.046 kombucha; 1.464 xarope; 789 suco tropical; e 205 soda.

Nesta categoria a média brasileira é de 20 registros de produtos por estabelecimento e 44.759 marcas registradas.

ESTABELECIMENTOS

Na categoria água de coco, suco ou polpa de fruta foram contabilizadas 2.277 agroindústrias registradas no Brasil. Este número apresenta um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior.

Polpa de fruta é a categoria com maior número de estabelecimentos registrados, com um total de 1.325 agroindústrias. O seguimento apresentou o maior desenvolvimento em 2023, com um aumento de 61 estabelecimentos. Água de coco, por sua vez, conta com apenas 251 estabelecimentos registrados, com aumento de seis agroindústrias. Já a categoria suco ou sumo alcançou a marca de 1.027 estabelecimentos, em 2023.

O estado com maior número de agroindústrias registradas como elaborador de água de coco, suco ou polpa de fruta é o Rio Grande do Sul, com a marca de 309 estabelecimentos.

Já na categoria chá pronto para consumo, kombucha, suco tropical, néctar, refresco, refrigerante, soda, xarope e preparado sólido para refresco, foram 1.217 agroindústrias registradas em 2023.

Refresco é a categoria com maior número de estabelecimentos registrados, com um total de 458, seguido de refrigerante com 296 estabelecimentos; néctar 265; xarope 239; kombucha 174; suco tropical 122; soda 94; e preparado sólido para refresco 88.

O estado com maior número de estabelecimentos registrados como elaborados de chá pronto para o consumo, kombucha, suco tropical, néctar, refresco, refrigerante, soda, xarope ou preparado sólido para refresco   é São Paulo, com a marca de 256 estabelecimentos.

PRODUÇÃO E ESTOQUES

Em 2023, foi declarada uma produção de mais de 29 bilhões de litros de bebidas não alcoólicas, sendo a região Sudeste a que teve maior volume de produção declarado, atingindo a marca de mais de 13 bilhões de litros.

O refrigerante é a bebida não alcoólica com maior volume de produção no país, totalizando mais 79% da produção nacional, com cerca de 23 bilhões de litros.

EMPREGOS

O setor de bebidas não alcoólicas no Brasil é historicamente relevante para economia nacional e a geração de emprego é um fator importante neste cenário.

Os empregos gerados nas agroindústrias e fábricas geram empregos diretos e indiretos em todas as cadeias do setor, seja a jusante, com insumos, máquinas e equipamentos, a montante, com a distribuição e comercialização em supermercados, bares e restaurantes, além das atividades que orbitam o setor como serviços, consultorias, entre outros.

Segundo dados do Novo Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência, na fabricação de suco, no ano de 2023 foram gerados 21.158 empregos diretos e na fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas foram 51.198 empregos diretos.

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