A ocorrência de chuvas de intensidade variável já registradas no Rio Grande do Sul beneficiou as lavouras de trigo nas diferentes etapas do ciclo.
A precipitação restaurou os níveis de umidade do solo, favorecendo igualmente o crescimento e a formação de espigas e grãos.
Antes das chuvas, foram identificados sintomas iniciais de deficiência hídrica em algumas regiões, mas sem comprometer significativamente o desenvolvimento das lavouras.
A nebulosidade, causada pela dispersão de fumaça das queimadas no Norte e Centro-Oeste do Brasil, reduziu a incidência de luz solar nas lavouras do Estado, atenuando o efeito positivo da insolação no desenvolvimento das plantas.
A maior parte das lavouras de trigo encontra-se em fase reprodutiva (38% em floração e 19% em enchimento de grãos), e 43% das lavouras ainda estão em desenvolvimento vegetativo.
A expectativa de rendimento estadual permanece inalterada. A área cultivada, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista está em 3.100 kg/ha, de acordo com a Emater/Ascar-RS.
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Fonte: Agroclima