Com previsão de R$ 1 bi em investimentos, SP recebe oficina sobre recuperação e conversão de áreas degradadas
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) promoveu nesta terça (3), em São Paulo, oficina sobre as ações de recuperação e conversão de áreas degradadas, que no estado chega a 4 milhões de hectares. Esta foi a oitava oficina já realizada no país, priorizando os estados com maior potencial de recuperação e conversão.
A oficina reuniu gestores públicos e representantes de instituições ligadas ao setor agropecuário de São Paulo envolvidos com o tema para validar dados que serão utilizados na implementação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) do Mapa, que tem como meta converter 40 milhões de hectares de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários sustentáveis.
Também foram apresentados os critérios utilizados para selecionar as áreas que podem ser favorecidas pelo programa. Embora existam propriedades espalhadas por grande parte de São Paulo em que a recuperação e conversão sejam viáveis, há uma concentração maior no extremo oeste do Estado.
Participaram representantes da Embrapa, Universidade de São Paulo, governo estadual, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Florestal e da iniciativa privada.
O programa do Mapa vai ao encontro de um projeto já desenvolvido pelo governo paulista e anunciado em junho do ano passado, que prevê investimentos de R$ 1 bilhão para restaurar 37,5 mil hectares de áreas degradadas – equivalentes a 237 parques Ibirapuera – até 2026.A proposta pretende ainda renovar 114 passagens de fauna nas rodovias paulistas, instalar mais radares de velocidade nas vias que cortam áreas protegidas, chegar a mais de 90 pontos de atendimento veterinário no Estado, até 2026, e incrementar a recomposição de corredores ecológicos, ampliando a flora e fauna do território paulista.
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