Não posso concordar com MP da Esplanada, reclama Marina


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), revelou, nesta segunda-feira (5), ainda estar contrariada com as mudanças feitas em seu ministério no atual Governo Lula (PT).
Há alguns dias, a Câmara dos Deputados aprovou as alterações propostas pelo texto-base da Medida Provisória 1154/23, de autoria de Insaldo Bulhões (MDB-AL), da base de apoio do Partido dos Trabalhadores, e retirou do Meio Ambiente, pasta que a historiadora chefia, várias atribuições.
Marina criticou o esvaziamento, mas evitou culpar o terceiro mandato de Lula pelo ocorrido.
- Infelizmente, em recente decisão do Congresso Nacional tivemos um retrocesso. É uma decisão que não está em acordo com aquilo que é o fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente. Acatamos porque na democracia a gente acata as decisões legitimas do Congresso Nacional, mas não posso concordar, porque elas vão na contramão daquilo que significa ter uma legislação ambiental robusta e que faça com que o Ministério do Meio Ambiente possa cumprir com suas atribuições - lamentou.
A MP reduzindo, de 37 para 31 o número de ministérios petista veio logo após Marina e o Ibama confirmarem publicamente que são contra a exploração de petróleo na foz do Amazonas, no estado do Amapá.

Na ocasião, a ambientalista comprou uma briga com o colega de partido, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e, em seguida, teve a pasta dilacerada.
A Petrobras ainda não conseguiu licenciamento do instituto para explorar petróleo no Norte do Brasil.
Ambientalistas dizem que um acidente por lá, rapidamente, chegaria ao litoral do país.
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