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Recuperação e conversão de pastagens degradadas tem primeiras oficinas na Região Norte

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reuniu gestores e técnicos de instituições públicas - nas esferas federal e estadual - e privadas para validar dados e elencar ações e áreas prioritárias passiveis de recuperação e/ou conversão em sistemas agropecuários sustentáveis, dentro dos 8 milhões de hectares de áreas já identificados no estado.

Este é o início da agenda de Oficinas sobre as Ações de Recuperação e Conversão de Áreas Degradadas na Região Norte.

Na sequência, as oficinas acontecerão nos estados do Tocantins, no dia 15 de agosto, e em Rondônia, 12 de setembro.

O objetivo desses encontros é reunir dados locais e reconhecer as políticas públicas já em curso, evitando o sombreamento de ações e, a partir dessa percepção, propor diretrizes mais assertivas e eficazes que contribuirão para a implementação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), em convergência com o Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária 2020-2030 (Plano ABC+). Estas atividades permitirão o aumento da renda dos agricultores, a preservação ambiental e a promoção da segurança alimentar.

De acordo com a diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Lizane Ferreira, os eventos não pretendem somente apresentar o que o Mapa tem feito no âmbito do levantamento e aprimoramento de dados sobre pastagens degradadas, mas, principalmente, entender a realidade e as aptidões de cada estado.

CONVERSÃO DE PASTAGENS

O PNCPD foi criado em dezembro de 2023, por meio do Decreto 11.815/2023. O Programa tem como finalidade promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis.

Entre as atividades previstas estão: a adoção e manutenção das tecnologias sustentáveis; o mapeamento das áreas prioritárias para o desenvolvimento de cadeias produtivas condizentes com a sociobioeconomia local e regional; o financiamento a produtores rurais; o desenvolvimento de planos de negócios de acordo com os mapas de aptidão (áreas e culturas/práticas agropecuárias prioritárias); entre outros.

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