A área destinada ao milho na 2ª safra de 2023/2024 tem expectativa de ser 5,8% menor em relação ao ciclo anterior (2022/2023), totalizando 2,218 milhões de hectares. A produtividade estimada foi revisada para 69,77 sc/ha, indicando uma retração de 30,7% frente à safra passada.
A produção prevista é de 9,285 milhões de toneladas, correspondendo a um decréscimo de 34,7% em comparação com o ciclo anterior. Os dados são do projeto SIGA-MS, da Aprosoja/MS.
A instituição enfatiza que os dados são preliminares, pois a amostragem das áreas continua, com conclusão agendada para 13 de setembro.
O estresse hídrico foi a principal causa da perda de potencial produtivo na segunda safra de milho de 2023/2024. Esta condição adversa impactou uma área total de 768 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul.
Os períodos de seca ocorreram inicialmente entre março e abril, com duração de 10 a 30 dias de estresse hídrico. Mais recentemente, entre abril e julho, o estado enfrentou um total de 90 dias sem chuva. A região norte do estado já está há mais de 100 dias sem precipitação. Além das baixas produtividades registradas no campo, foram observados perdas totais da produção.
Até o último dia 02 de Agosto, a maioria das lavouras da regiões centro, oeste e norte apresentavam boas condições. No entanto, o risco da estiagem aumenta a apreensão para queda de potencial produtivo.
Na região sul do estado de Mato Grosso do Sul, a fase do milho segunda safra é de R6. A maioria das lavouras apresentam condições regulares de desenvolvimento. Na região de fronteira, sudeste e sudoeste do estado, as condições da maioria das lavouras visitadas é ruim.
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Fonte: Agroclima