Em Pelotas (RS), a área destinada ao cultivo da cebola apresentou redução de cerca de 390 hectares em relação à expectativa inicial (2.230 hectares), sendo assim a área encolheu 18%, segundo levantamento da Emater/Ascar-RS.
Embora haja expectativa de redução de área a ser cultivada, o mesmo não pode ser considerado em termos de produção, pois ainda é fase de transplante das mudas para os canteiros definitivos. Cerca de 50% da área foi transplantada.
Os agricultores estão empenhados em cultivar o máximo de área possível. As estratégias utilizadas a depender da condição de cada propriedade abrangem plantio direto na área de produção; novas semeaduras de variedades tardias nos viveiros; e importação de mudas de Santa Catarina.
Os produtores e as entidades ligadas ao setor estão organizando uma plenária para discutir o ZARC da cebola e seus impactos nos municípios produtores da região em razão das dificuldades que possam surgir em relação ao uso do crédito oficial para o custeio da cultura e à possível redução da área a ser cultivada.
O objetivo da reunião é avaliar esses impactos e solicitar ao órgão competente eventuais ajustes no ZARC de forma a contemplar as especificidades ambientais locais eventualmente não consideradas no estudo inicial.
A plenária ocorrerá no dia 15/08, em Rio Grande. Tradicionalmente cultivada na região de Herval, os cultivos destinados à produção de semente, que totalizam 120 hectares, estão na fase de preparo do solo e plantio dos bulbos, que foi favorecido pelo clima.
Em Caxias do Sul, os agricultores realizaram o controle das ervas daninhas, tratamentos fitossanitários e adubações nitrogenada em cobertura. No momento, não há pragas e doenças de impacto significativo na cultura. Muitos produtores que começaram a poda das videiras estão conciliando as atividades.
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