A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) espera que a retomada do fluxo normal de exportações de carne de frango brasileira possa ser agilizada após o governo brasileiro notificar a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), na semana passada, sobre o encerramento do caso de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, segundo nota divulgada pela associação.
“Embora boa parte do fluxo sob suspensão esteja sendo assimilado por outros mercados importadores, a ABPA acredita que a notificação à OMSA (e o esperado restabelecimento do status de livre da doença), bem como a alteração do status de autossuspensão e da área e abrangência sob monitoramento devem acelerar as negociações com os mercados importadores”, disse a entidade.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) notificou a OMSA na quinta-feira (25) sobre a conclusão do caso de doença de Newcastle e aguarda a retirada das suspensões às exportações de produtos avícolas brasileiros pelos países importadores.
"Com o fim do foco da doença disponibilizaremos aos países todas as informações sobre o diagnóstico atual e as medidas adotadas. Isso permitirá que eles analisem e confirmem que estamos livres de Newcastle, possibilitando a retomada das certificações para exportação", disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, em nota divulgada na sexta-feira (26).
O Mapa tinha restringido as exportações de produtos avícolas brasileiros a mais de 40 destinos após a confirmação do caso em 17 de julho, como medida preventiva que seguiu os protocolos sanitários estabelecidos com os parceiros comerciais.
Com o encerramento do foco e sem novas suspeitas da doença, o Mapa reduziu a abrangência da área de emergência zoosanitária no Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilopolis e Relvado. Nessa atual área, não há estabelecimentos avícolas avozeiros e bisavoseiros.
As medidas de controle e vigilância no raio de 10 km da ocorrência do foco seguem sendo executadas pelas equipes federal e estadual, segundo o Mapa.
O ministério também atualizou as áreas de suspensão temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos.
As exportações de todo o Brasil continuam suspensas para a China, Argentina e México. Já as suspensões específicas para exportações de produtos avícolas do Rio Grande do Sul seguem para Arábia Saudita, Bolívia, Chile, Cuba, Peru, União Econômica Euroasiática e Uruguai.
As restrições de exportações de produtos avícolas originados em um raio da zona afetada continuam para África do Sul, Albânia, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, Vanuatu e Vietnã.
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Fonte: Carnetec