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Vai faltar café: Déficit global é estimado em 7,3 milhões de sacas na safra 2022/23

O aumento dos custos de produção, em particular, os valores de defensivos agrícolas e o clima adverso para as culturas são os dois motivos que derrubarão a oferta de café a nível mundial.

Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), o mercado global registrará um déficit de 7,3 milhões de sacas na safra 2022/23.

Na temporada de 2021/22, com o consumo de café ainda cambaleante em virtude da perda de poder aquisitivo das famílias por causa da pandemia da Covid-19, o setor também já tinha amargado insuficiência de 7,1 milhões de sacas.

- A desaceleração do crescimento econômico para 2022 e 2023, juntamente com o dramático aumento do custo de vida, terá um impacto no consumo de café no ano cafeeiro de 2022/23 - explica a OIC.

As exportações globais de grãos de café já recuaram 2,9% em abril deste ano, se comparado ao mesmo período de 2022.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Com uma área destinada à cafeicultura (arábica e conilon) totalizando 2,26 milhões de hectares em 2023, a produção brasileira pode atingir 54,94 milhões de sacas do grão beneficiado, segundo a Conab. 

O Brasil exportou cerca de 2,2 milhões de toneladas, o equivalente a 39,4 milhões de sacas de café, em 2022, para 145 países, com destaques para Alemanha, Itália, Bélgica, Japão e Estados Unidos. Este último, por sinal, o segundo maior consumidor de café no mundo. O primeiro do ranking é o Brasil.

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