
Já dizia o ex-Ministro da Infraestrutura do Governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos): "a Ferrogrão será modelo de sustentabilidade".
O engenheiro sabe do que fala. No projeto original, que liga Sinop (MT) ao porto de Miritituba, no Pará, são 933 quilomêtros de extensão, que seria erguido por meio de um plano com selo verde, sustentável, em áre já desmatada, com viabilidade ambiental e zero emissões de gases.

Tudo correto, dentro das medidas sustentáveis do atual Governo Lula (PT), certo?
Errado!
O projeto encontra barreiras para ser aprovado, além dos lados políticos dessa história, 40 entidades se uniram contra a construção da ferrovia alegando "razões ambientais".
O presidente do Fórum Agro MT, Itamar Canossa, bem que tenta explicar que os impactos sociais ou econômicos serão muito inferiores aos benefícios ambientais da ferrovia, mas em vão, no entendimento dos ativistas.
Semana passada, depois de anos suspensos, os estudos sobre a obra puderam ser novamente retomados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A movimentação, claro, trouxe alívio para os ruralistas. No entanto, foi apenas um passo a mais nessa longa jornada.
O STF ainda não julgou a constitucionalidade da lei que altera os limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, uma reserva que deverá ser modificada para viabilizar a obra. Entretanto, o gesto dos últimos dias já foi visto como boa-vontade dos togados.
- A determinação da retomada dos estudos de impacto é uma vitória, uma vez que só por meio deles pode-se ter convicção técnica. Fora dos estudos, tudo são impressões. A decisão do ministro é para ser comemorada, pois será a oportunidade de se mostrar que a ferrovia além de ser viável economicamente também o será no que diz respeito ao meio ambiente - pontua Canossa.
- O impacto será de uma fração de décimo percentual da área dela (menos de 0,06% do parque), sendo quase a totalidade do traçado margeando a BR-163. A ferrovia em atividade significará menos caminhões nas estradas, queimando menos combustível, e menos acidentes. Significará menos CO2 na atmosfera e menos vidas perdidas em acidentes - acrescenta.
Se for aprovada, a Ferrogrão vai gerar 30 mil empregos diretos e 373 mil indiretos, além das compensações ambientais estimadas em R$ 765 milhões e da redução do custo do frete em 40%.
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