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Chegada do inverno com tempo frio e seco força pecuarista colocar gado no cocho

Os preços do milho e do farelo de soja, insumos fundamentais na ração animal, são fatores importantes para o incentivo à adoção do confinamento em 2024. Outra questão é a condição das pastagens, a estação seca e fria obrigam o pecuarista a colocar o gado no cocho.

O primeiro levantamento das intenções de confinamento, realizado em abril, fechou em 724,90 mil animais que estão recebendo alguma intensificação em Mato Grosso, estado com maior rebanho do país. O primeiro levantamento do Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostra um aumento de 1,09% em relação à projeção inicial em 2023.

“Essa alta nas intenções de confinamento, apesar das incertezas quanto aos preços do boi gordo, se deve ao aumento no poder de compra dos confinadores e melhora na relação de troca, tanto dos insumos quanto do ágio do boi magro”, avalia Alberto Pessina, CEO da Agromove.

De acordo com as análises do Imea, boa parte dos animais confinados neste ano será abatido no segundo semestre, algo em torno de 57,27%. 

“Vale lembrar que o número de fêmeas enviadas para confinamento começa a reduzir em relação aos machos, o que indica o momento de suave retomada de um ciclo pecuário para o terceiro ou quarto trimestre de 2024. No entanto, ainda se observa pecuaristas abatendo fêmeas, o que ajuda a manter a oferta elevada, contribuindo para uma redução na quantidade de bezerros. Isso dá pouco espaço para uma retomada forte dos preços”, conceitua Pessina.

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