Queimadas no Pantanal superaram em 39% o pior índice registrado
Segundo a nota técnica do SOS Pantanal, divulgada nesta terça-feira (11), os incêndios florestais aumentaram mais de 1000% em comparação ao mesmo período, em 2023.
O estudo aponta que às chuvas abaixo do esperado, atingiram especificamente a região noroeste do Estado, especificamente, o Pantanal sul-mato-grossense, o mesmo cenário é observado no Mato Grosso (MT).
Somente no primeiro trimestre de 2024, as queimadas do Pantanal ultrapassaram as médias registradas entre 2012 e 2022, apontam dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
E ainda não estamos no período em que costumeiramente costumam acontecer ocorrências de incêndios. O LASA, indicou que os primeiros meses de 2024, superaram em 39%, no mesmo período de 2020, considerado o pior da série histórica.
Em 2020 foram 239 mil hectares queimados ao longo de todo o ano. Neste ao de 2024, até o levantamento mais recenta, os hectares queimados já atingiram 332 mil
A seca reflete diretamente nos recursos hídricos, indicando grave escassez da região hidrográfica do Rio Paraguai, o que acaba colocando em situação risco para quem depende do uso da água, seja para o consumo humanos ou mesmo na geração de nergia.
"Os níveis dos rios atingiram ou estão próximos dos mínimos históricos, indicando a urgência de medidas adaptativas", diz a nota técnica.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a previsão para junho e agosto de 2024, apontam para precipitações abaixo da média na bacia hidrográfica do Rio Paraguai.
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Fonte: Correio do Estado (MT)