Prejuízos no RS já estão em R$ 9 bilhões. Confira os números da tragédia, até aqui

Os Municípios gaúchos afetados pelos temporais desde o fim de abril já contabilizam mais de R$ 8,9 bilhões de prejuízos financeiros, sendo R$ 2,4 bilhões são no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor privado e a maioria dos prejuízos, por enquanto, referem-se ao setor habitacional, com R$ 4,6 bilhões. 

Até o momento, foram registrados impactos em 105,6 mil habitações. 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM), que acompanha a situação e tem compilado os dados, reforça que os dados são parciais, uma vez que as gestões locais enfrentam dificuldades de inserir as informações nos sistemas.

Os boletins organizados pela CNM são publicados diariamente.

A tragédia já soma 148 mortes confirmadas, de acordo com os dados coletados até as 15h desta terça (14). 

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul atualizou o rol de decretações de anormalidade e mudou suas categorias por meio do Decreto Estadual 57.614/2024, excluindo 31 Municípios e alterando a categoria de estado de calamidade para situação de emergência de 320 Municípios.

Dessa forma, apenas 46 municípios estão reconhecidos como em estado de calamidade pelo governo estadual. Outro decreto atualizando a lista de Municípios, no mesmo padrão do decreto estadual, deve ser emitido também pelo Governo Federal.

O total de R$ 8,9 bilhões em prejuízos foi informado pelos Municípios, mas são parciais e estão sendo alterados pelos gestores locais à medida que o nível da água continue a baixar.

Desse total, tem-se que R$ 2,4 bilhões são no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor privado e a maioria dos prejuízos, por enquanto, referem-se ao setor habitacional, com R$ 4,6 bilhões, sendo mais de 105,6 mil casas danificadas ou destruídas.

A CNM reitera que os dados são parciais, informados pelos gestores municipais e estão sendo atualizados à medida que mais municípios preenchem as informações no sistema federal. Por isso, os valores sofrem constantes alterações para mais ou menos à medida que as verificações em campo se intensificam.

Impacto nas Habitações

Principais setores públicos afetados

Principais setores privados afetados

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Fonte: CMN

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