Parte do Rio Grande do Sul é atingido por chuvas persistentes e volumosas desde a segunda-feira (29). Em algumas áreas, especialmente na ampla faixa central dos vales, encosta da serra e metropolitana, os volumes de chuva chegaram a passar dos 150 milímetros (mm) em 24h.
Entre esta quarta (1º) e a quinta-feira (2), uma ampla área de baixa pressão atmosférica deve favorecer a formação de novas áreas de instabilidade, juntamente com a formação e deslocamento de uma frente fria. Ao longo da quinta, essas instabilidades devem avançar para os estados de Santa Catarina e Paraná (sul e oeste do estado), ocasionando temporais, alguns podendo ser de forte intensidade.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até o dia 2 de maio, são previstos ventos fortes com rajadas acima dos 80 km/h, ocorrência de descargas elétricas, queda de granizo e chuvas ainda volumosas podendo superar os 200 mm entre o Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina (figuras 1a e 1b).
Com o deslocamento da frente fria para o norte do estado gaúcho e Santa Catarina e também para o sul do Paraná ao longo do dia 2, o tempo ficará estável na metade sul gaúcha, com queda nas temperaturas em todo o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina (figura 2 a e 2b).
O Inmet explica que, o período entre o final de abril e o início de maio de 2024, ainda tem influência do El Niño. O fenômeno responsável por aquecer as águas do Pacífico, ajuda a bloquear as frentes frias e concentrar os sistemas de áreas de instabilidade na altura do Rio Grande do Sul causando a chuva mais intensa em parte do estado gaúcho e sul de Santa Catarina desde o último sábado (27).
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