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Governo de SP acompanha soltura de araras-azul em área protegida na Bahia

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) participou da soltura de um grupo formado por nove araras-azuis-de-lear (Anodorhynchus leari), no único habitat natural da espécie no mundo, em uma região de caatinga no nordeste da Bahia. Seis sob cuidados da Semil, por meio do Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre (CECFau), no município de Araçoiaba da Serra (SP), enquanto as demais estavam sob responsabilidade do Zoológico de São Paulo (Zoo SP).

Após mais de três meses de adaptação e treinamento na ASAS, no dia 19 de março, começou o processo da chamada soltura branda (quando os animais são soltos, mas permanecem continuamente monitorados, com suplementação alimentar e podendo pernoitar no recinto, caso queiram), que foi concluído com sucesso.

As araras-azuis-de-lear foram encaminhadas para a Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS) Boqueirão da Onça, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Boqueirão da Onça, na Bahia, onde ficam sob responsabilidade do Grupo de Pesquisa e Conservação da arara-azul-de-lear. 

“Essa é uma grande conquista para a Semil, que busca se tornar referência na conservação de espécies ameaçadas da nossa fauna”, comemora a coordenadora de Fauna Silvestre da pasta, Patrícia Locosque Ramos. 

Vale lembrar que a Semil, por meio do CECFau, integra o Programa de Manejo Populacional da Arara-azul-de-lear desde 2015, com o objetivo de auxiliar na conservação da espécie por meio de ações como as de projetos de conservação integrada. 

O governo de São Paulo recebeu o primeiro exemplar da espécie no ano de 1986, nas instalações da Fundação Zoológico de São Paulo, onde permaneceu por 10 anos. A partir daí, novas aves foram recebidas, oriundas do tráfico, em sua grande maioria, e passaram a ser alojadas em recintos fora da exposição ao público. Em 13 de abril de 2015, após longos esforços, foi registrado o primeiro nascimento de arara-azul-de-lear sob cuidados humanos no Brasil.

O filhote foi batizado como “Teobaldo”. Especificamente no CECFau, os primeiros exemplares chegaram em 2015, quando houve a continuidade no trabalho de pesquisa, manejo e reprodução da espécie, que resultou no primeiro nascimento em 2018. Desde então, já são 22 filhotes registrados.

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Fonte: Governo de SP

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