Petrobras faz novo pedido ao Ibama para explorar petróleo em área pouco estudada


A Petrobras apresentou novo pedido ao Ibama, nesta quinta-feira (25), para explorar a bacia da Foz do Amazonas, no Amapá.
No primeiro requerimento, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, foram contra pelo impacto negativo à natureza.
Marina, inclusive, chegou a tuitar que não trocaria anos de lucro pr destruição total do meio ambiente e destacou:
- Quem são as pessoas mais atingidas pelas mudanças climáticas? São as pessoas mais pobres. Em São Sebastião, quem foi soterrado? Foram as pessoas mais pobres. É sobre as pessoas mais vulneráveis que recaem as piores consequências dos nossos atos - pontuou.
Após o desabafo, Lula "esvaziou" os poderes da pasta da historiadora e de outros ministérios, como o de Sonia Guajajara.
O secretário-executivo do Meio Ambiente, João paulo Capobianco, no entanto, apontou para uma solução em prol da estatal e disse que o Ibama só não havia deferido o pedido porque a Petrobras não havia entregue a Avaliação Ambiental de Área sedimentar corretamente, entres outros detalhes.
Esta não é a primeira vez que o projeto é negado. Em 2018, o ex-presidente Michel Temer (MDB) negou a licença de exploração pelos mesmos motivos: o impacto ambiental inerente.
Na Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, existem mais de 200 blocos previstos para exploração petrolífera. O local tem potencial gigantesco, porém pouco estudado para afirmar como serão os impactos a longo prazo na natureza e na população ribeirinha.
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