China aumenta importação de carne brasileira, mas paga pouco. Cenário só deve alterar em julho


Após suspender o embargo a dois frigoríficos brasileiros, a China já está comprando mais carne bovina do Brasil.
A movimentação do gigante asiático deveria ter se refletido em saldo positivo para os produtores nacionais, entretanto foi o contrário.
O mercado sabe que, no Brasil, a oferta de animais é gigantesca e que os pastos estão em reta final de manutenção. Então, o criador só tem uma alternativa: vender mais barato para se desfazer dos animais, principalmente, as fêmeas, que tiveram um boom durante dois anos de pandemia da Covid-19. Mas, agora, dão uma tremenda "dor-de-cabeça" para os produtores.
Em Redenção, interior do Pará bastante conhecido pela pecuária local, o arroba do boi foi o menor registrado R$ 199 em 26 de maio. No mesmo dia, Barretos (SP) vendia a R$ 230; Goiânia (GO) a R$ 210; Norte (PR) a R$ 240 e na Bahia estava em R$ 215.
Apesar do sofrimento para os criadouros, Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, disse que não há perspectiva de melhora imediata para o setor.
- Por hora, não há perspectivas de recuperação tão cedo, mas isso deve acontecer para o fim de junho e começo de julho, quando a oferta deve estar um pouco mais tímida no mercado; o que vai dificultar na composição das escalas - explicou.
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