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Acordo com Filipinas gera perspectiva positiva para carnes de frango e suína

O Brasil obteve o reconhecimento das Filipinas da equivalência do sistema de inspeção sanitária, o que tende a agilizar a habilitação de plantas para exportar ao país asiático, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O acordo, válido por três anos, confere ao Mapa autorização para certificar e autorizar estabelecimentos habilitados pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF) brasileiro. Antes disso, as habilitações eram realizadas individualmente, com análise documental das autoridades filipinas.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) espera que o acordo influencie positivamente o fluxo de exportações de carnes de frango e suína brasileiras neste ano.

As Filipinas são o mercado com maior crescimento no setor de suínos e um dos que mais crescem nas importações de carne de frango do Brasil, segundo o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua.

“Quando relacionamos a quantidade de plantas habilitadas até aqui e o volume embarcado, temos uma perspectiva do quão positiva é a expectativa sobre o futuro deste mercado, tanto para a carne de frango como para outros produtos como as carnes de peru e de pato”, disse ele em nota divulgada pela entidade.

O Brasil já tem 23 plantas de carne de frango e quatro unidades de carne suína habilitadas a exportar para as Filipinas.

“O pre-listing é um importante reconhecimento ao sistema brasileiro e o estabelecimento de um novo patamar nas relações com o mercado filipino”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

As Filipinas são o sexto principal destino das exportações brasileiras de carne de frango, com 37,4 mil toneladas importadas no primeiro bimestre deste ano. O país também é o segundo maior importador de carne suína brasileira, com 25,7 mil toneladas compradas no primeiro bimestre.

No ano passado, as Filipinas compraram 219,5 mil toneladas de carne de frango brasileira, sendo o sexto maior destino, responsável por 4,4% do total embarcado pelo Brasil. O país asiático foi o terceiro maior importador de carne suína brasileira, responsável por 10,6% do total embarcado, com 126 mil toneladas.

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Fonte: Carnetec

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