Produtores rurais da Bahia vivem dias de "terror" com invasores de terra: "Festa regada à cachaça e cocaína"
A deputada federal Caroline De Toni (PL-SC) denunciou nas redes sociais que os produtores rurais da Bahia estão em uma situação crítica no estado.
Agricultores, que tiveram as suas propriedades invadidas, contam que viveram momentos de terror com os bandidos matando animais para fazer festas "regadas à cachaça e cocaína".
Longe da cidade e das autoridades, uma família relatou que sofreu ameaças, violência e humilhação cárcere privado. Tudo com os criminosos portando armas de fogo do tipo carabina, pistolas e até espingardas calibre 44.
Ao final, os bandidos deixaram a fazenda, mas não antes sem destruir máquinas, casas, roubar plantações e animais; causando um prejuízo inestimável.
O pior de tudo, dizem os ruralistas, é a total inércia da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia que, segundo as vítimas, foi acionada e orientou os policiais que atenderam a ocorrência a não se envolver em brigas no campo.
- Pavor e pânico em crianças, roubo de plantações, de animais, fogo em currais, entre outras barbáries... Tudo isso está na lista do terror, de autoria dos movimentos que Lula, PT e cia defendem - destacou a parlamentar.
E acrescentou:
- A Secretaria de Segurança do Estado permanece em silêncio. Mas, a CPI do MST vai apurar todos estes fatos e, sobretudo, a omissão do Estado na prática desses crimes que, em muito, tem prejudicado o Homem do campo - avisou.
Após exemplos como estes, os fazendeiros Luiz Uaquim e Dida Souza, reuniram centenas de agricultores em um grupo chamado "Invasão Zero" que, hoje, está dividido em 16 núcleos e distribuídos em 220 cidades baianas. A ideia do movimento é amparar e prestar ajuda aos colegas de profissão; a fim de que o socorro chegue rapidamente à propriedade invadida, mantenha a segurança dos proprietários e expulse os invasores do local.
- A Constituição não existe no Estado (Bahia) e também não se prende ninguém pela invasão de propriedade. Dessa forma, tivemos que reagir e nos organizar para expulsar os invasores por conta própria - explicou Uaquim, coordenador do movimento.
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