
O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de azeitonas com 80% da produção Nacional de azeite de oliva. A atual Safra deve bater o recorde anterior de 448.000 litros produzidos no ano passado (2022).
O estado pode ser beneficiado pela segunda forte seca que afeta os olivais espanhóis, uma forte variação climática que reduziu 50% da produção de espanhola que era de mais de 1,1 mil toneladas/ano; para apenas 680.000 toneladas, na safra desse ano.
Ausência de chuvas e o calor extremo de 40 graus Celsius foi tão intenso que houve autocombustão em algumas árvores um fenômeno raríssimo.

O coordenador da câmara setorial de olho em cultura da secretaria da agricultura do RS, Paulo Lippi declarou:
"Pode ser que dentro do Brasil essa seca na Espanha influencie no sentido de se voltar para a produção brasileira o varejo tende a nos procurar principalmente na Gama de azeites de alta qualidade".
O Presidente do instituto Brasileiro de olivicultura (Ibraoliva) Renato Fernandes disse que o produto brasileiro, azeite, está em plenas condições de conviver de concorrer com azeite europeu que domina 90% do mercado brasileiro.
Ele denuncia:
"A grande maioria dos azeites que são importados está fora de padrão, deixando de ser extra virgem. O nosso mercado é consolidado recebemos medalhas que nunca imaginamos ganhar. Ninguém é contra o azeite virgem só que ele precisa ser identificado (corretamente)", disse Fernandes.
Pois existe uma sensível diferença entre um azeite virgem e um azeite extra-virgem.
O extra-virgem tem uma acidez menor, uma qualidade maior e, por isso, um preço maior. O problema é que muitos azeites europeus importados vêm com a rotulagem errada.
E aí o consumidor brasileiro compra gato por lebre.
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