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MS tem a melhor safrinha de milho em uma década

A produção do milho safrinha fechou o ano agrícola com mais um recorde de produção, superando 14 milhões de toneladas colhidas, registrando a maior safra dos últimos 10 anos no Estado. Entre a safra 2012/2013 e a de 2022/2023 a produção saltou 81,3%, a área plantada aumentou 49,8% e a produtividade cresceu 21,0%.

O levantamento da produtividade de milho foi realizado entre os dias 26 de junho e 16 de novembro, pelo Projeto de Sistemas de Informações Geográficas do Agronegócio de MS (SIGA-MS) da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (APROSOJA-MS) e Famasul.

De acordo com os dados, a área de milho na 2ª safra 2022/2023 em Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 2.355.016,62 hectares e a produtividade média ponderada foi de 100,64 sc/ha. As médias ponderadas de produtividade por regiões foram de: 128,60 sc/ha para região norte que representa aproximadamente 11,1% da área acompanhada pelo projeto; 100,13 sc/ha para a região centro que representa cerca de 20,9% área acompanhada pelo SIGA-MS e 96,25 sc/ha para região sul, que representa aproximadamente 68,0% da área de cultivo acompanhada pelo projeto. Gerando a produção total de milho em Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 14.220.532,37 toneladas na 2ª safra 2022/2023.

O resultado favorável foi obtido, segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck por uma junção de fatores. “Tivemos desde uma boa quantidade de chuvas em períodos decisivos para o desenvolvimento da cultura, além de uso de mais tecnologias no plantio e desenvolvimento da cultura que vão do maior uso de agentes biológicos até sistemas de consórcio”, destacou.

Nesta safra, os municípios de Santa Rita do Pardo, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Aparecida do Taboado, Selvíria, Brasilândia e Três Lagoas se destacaram positivamente na produtividade. Geralmente, esses municípios não alcançam patamares elevados na produtividade devido à baixa pluviometria. No entanto, nesta safra, isso foi possível porque a área semeada de milho nesses municípios é 98% em área irrigada.

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