Os suinocultores brasileiros estão comemorando a boa fase do setor, tanto aqui dentro do Brasil quanto lá fora.
Além das exportações da prteína terem aumentado este ano, os produtores estão felizes porque o milho e o farelo da soja - alimentos indispensáveis na nutrição dos bichos - estão com quedas consecutivas no valor.
A carne suína brasileira, por sinal, vem tendo uma procura cada vez maior no últimos anos. Só para se ter uma ideia do volume, em 2020, foram exportadas 660 mil toneladas da proteína. Mas, em 2021 e 2022, ultrapassou a marca de 1 milhão de toneladas.
Em 2023, o setor teve o melhor quadrimestre da história: embarcou 350 mil toneladas de carne até abril e a expectativa é a de que conclua o ano tendo batido outro recorde de vendas.
Embora a China, maior consumidor da commoditie, tenha diminuído a importação, de 48% para 40%, isso não significa perda para o suinocultor, dizem os especialistas. É que, analisando o crescimento das negociações, é possível afirmar que o produtor diversificou os clientes; o que torna o mercado mais seguro para se atuar.
Segundo levantamento do Cepea, os produtores de milho estão sem lugar para armazenar tanta produção. Por isso, para se desfazerem dos estoques mais rapidamente, o preço deve cair para os suinocultores, dando um respiro a mais.
Já o o farelo da soja, suinocultores e avicultores estão segurando as compras alegando que estão abastecidos do insumo, pelo menos, a médio prazo. Sem necessidade de adquirir grandes volumes, o preço do produto também deve cair.
O Brasil é o 4º maior produtor e exportador de carne suína do mundo. Perde apenas para a China (43, 87%), União Europeia e Reino Unido (22,62%) e Estados Unidos (11,97%)que lideram o ranking e, juntos, respondem por 78,46% da produção global.
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