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SC apresenta sua primeira usina de hidrogênio verde

Pesquisadores daEmpresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) conheceram a primeira usina de hidrogênio verde a entrar em operação em Santa Catarina. 

O equipamento fica no Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Sapiens Parque, em Florianópolis. 

O hidrogênio verde gerado pela usina é usado como base para produção de energia limpa ou amônia. A visita técnica serviu também para os primeiros alinhamentos de uma futura parceria entre UFSC e Epagri.

Hidrogênio verde gerado pela usina serve de base para produção de energia limpa (Fotos: Divulgação / Epagri)

Carlos Eduardo Salles de Araujo, um dos pesquisadores que conheceu a usina, explica que ela tem potencial máximo de geração de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio verde e produção máxima de 1kg de amônia por hora. Segundo ele, o hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica fornecida por fontes limpas como solar, hídrica ou eólica.

H2V estocado

No caso da usina da UFSC, painéis fotovoltaicos fornecem a energia necessária para o processo de eletrólise e a produção diária depende da irradiação solar de cada dia. O hidrogênio gerado é comprimido e armazenado em cilindros de alta pressão. A partir desses cilindros o H2V estocado pode ser usado novamente para produzir energia elétrica ou convertido em amônia, que pode ser utilizada como matéria prima para a produção de fertilizantes, produtos de limpeza, plásticos, borrachas e outros insumos.

Durante o encontro também foram discutidas futuras parcerias entre a Epagri e a UFSC para o desenvolvimento de pesquisas e aplicações dessas tecnologias na agropecuária de Santa Catarina. Um dos planos é estruturar um projeto piloto para a instalação de painéis solares de dupla face suspensos sobre culturas agrícolas que são produzidas à sombra. O esquema beneficiaria o cultivo e favoreceria a equalização da temperatura ambiente sob os painéis, o que por sua vez aumenta a eficiência da geração elétrica fotovoltaica.

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Fonte: Epagri/SC

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