O segredo por trás do Mato Grosso do Sul se tornar a potência do Agro

O Mato Grosso do Sul estima aumentar a produção agrícola em 10,51% em 2023.

Segundo levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), divulgado em março passado, o estado do centro-oeste brasileiro colherá sozinho 70,57 milhões de toneladas distribuídas em 6,97 milhões de hectares cultiváveis. Entre os produtos mais produzidos pelo MS, estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar.

Com relação ao Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), relativo ao ranking nacional, Mato Grosso do Sul se encontra na 7ª posição dos que mais contribuíram em 2022, com R$71.708.655.621, grande parte pela cultura da soja e do milho.

Mas, o que fez o estado crescer tanto no agronegócio nos últimos anos?

Manejo adaptado, estudo de pragas, desenvolvimento de pesquisas, investimento em tecnologias, melhoramento genético. A Embrapa Agropecuária Oeste que o diga. Criada em 1975, quando o estado ainda pertencia ao Mato Grosso, ela, hoje, tem 42 centros de pesquisa no setor, sendo o principal em Dourados.

A Embrapa já firmou, ao longo desses 48 anos de pesquisa, parcerias com o setor produtivo, cooperativas e outros segmentos que melhoraram a produtividade, a absorção da água pelo solo e reduziram os custos de produção. Hoje, o município é um importante fórum de discussões sobre o Sistema Plantio Direto (SPD) e o de Integração Lavoura-Pecuária (ILP).

Para subsidiar a tomada de decisão dos produtores rurais, o MS criou até uma unidade de informações agrometeorológicas que disponibilizam, em tempo real, o clima da região, que variam muito ao longo do ano; a fim de minimizar os efeitos negativos na lavoura.

Mato Grosso do Sul não descobriu o segredo primeiro, mas prova que unidade, trabalho em conjunto, parcerias e investimento em ciência e tecnologia geram sempre excelentes resultados.

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