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RS fica em alerta após casos de encefalomielite equina na Argentina

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) está em alerta após os casos de encefalomielite equina do oeste confirmados na Argentina e no Uruguai, apesar do estado jamais ter registrado a ocorrência da doença em seu território.

A encefalite equina do oeste é causada pelo vírus do gênero Alphavirus e a transmissão ocorre pela picada do mosquito vetor Culex spp. ou Aedes spp., não sendo transmitida entre animais e dos equinos para os seres humanos. Embora ela seja considerada uma zoonose, isto é, uma doença que pode acometer animais, mas também os humanos.

A doença afeta o sistema nervoso dos equídeos e os sinais clínicos mais comuns são: febre, conjuntivite, cegueira, sinais neurológicos, andar em círculos, dificuldade em permanecer de pé, falta de coordenação motora, dificuldade de engolir, entre outros.

Segundo dados do Programa Estadual de Sanidade Equina (Pese) da Seapi, em 2019, foram registrados dois casos suspeitos que apresentaram laudo negativo. Uma outra suspeita, que também não se confirmou, foi investigada em 2021.

“As inspetorias veterinárias estão em permanente alerta para atender adequadamente possíveis ameaças aos rebanhos. É importante que o criador notifique quando houver suspeita de doença nervosa nos animais”, explica o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, Fernando Groff.

De acordo com Gustavo Diehl, fiscal estadual agropecuário do Pese, já foi feito com as equipes das inspetorias agropecuárias do Estado o reforço dos protocolos a serem seguidos em caso de notificação de suspeita, indicando a necessidade de colheita de amostras para diagnóstico laboratorial.

Os proprietários de equinos que perceberem sinais clínicos suspeitos devem notificar o SVO-RS por meio das inspetorias de Defesa Agropecuária ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.

Não existe tratamento específico para a cura da animal, mas há vacinas disponíveis que podem ser eficazes na prevenção, embora elas não sejam obrigatórias nos protocolos sanitários vigentes. Além disso, não é necessário sacrificar o equino contaminado pelo vírus, sendo que alguns animais podem se recuperar, e não há interdição das propriedades.

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Fonte: Seapi

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